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O paradoxo da sujeição mútua

Sujeitai-vos uns aos outros A igreja é uma entidade sem paralelo, em toda a História e em todas as culturas. Detém um conjunto de características que lhe são únicas e a distinguem de tudo o mais que existe. A instituição da igreja no mundo é descrita nos livros da Bíblia, e também lá encontramos diretrizes e orientações sobre como ela deveria funcionar através das épocas, servindo na Terra de testemunho dos valores do Reino dos Céus. Contudo, quase com tanta frequência quanto a igreja correspondeu aos ideais para os quais foi criada, ela também falhou em viver de acordo com eles. em diversos contextos, ao longo da história, (a igreja) tem estado na origem de sistemas hierárquicos opacos e participado em corruptos jogos poder, internos e externos à sua estrutura. Um dos elementos que determinam a identidade única e ideal da igreja é o conceito da sujeição mútua. Em nenhum outro lugar na História da Humanidade encontramos um princípio como o que a Bíblia apresenta, de acordo com o qual t

Libação da alma

"Porém Ana respondeu: Não, senhor meu, eu sou uma mulher atribulada de espírito; nem vinho nem bebida forte tenho bebido; porém tenho derramado a minha alma perante o SENHOR." I Samuel 1:15

Buraco negro

Noemi não absorveu toda a energia e atenção à sua volta, quando a sua vida chegou ao "beco sem saída". Ao deparar-se com uma situação extrema, teve a lucidez, a decência e a benevolência de libertar as suas noras, em vez de se portar como um buraco negro emocional que consome tudo à sua volta. "Disse Noemi às suas noras: Ide, voltai cada uma à casa de sua mãe; e o Senhor use convosco de benevolência, como vós usastes com os falecidos e comigo." Rute 1:8

Entrega

Em Génesis 22, Abraão é "desafiado" a entregar o seu filho. Deus coloca-o numa situação em que ele teria que escolher obedecer ou não a Deus, com a certeza de que a obediência lhe custaria o que de mais precioso tinha. A maior parte de nós nunca irá chegar a ser confrontado com uma decisão desta natureza, pelo simples facto de que nas outras (as mais banais e triviais) falhamos constantemente. Por outro lado, nada menos do que foi pedido a Abraão, também nos é pedido a nós. Se a entrega da nossa vida a Deus não implica a entrega de tudo o que somos e temos, então não é a entrega da nossa vida!

Nunca pedimos mal em nome de Jesus!

"E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho." João 14:13 Pedir "em nome de Jesus" não é sinónimo de acabar as orações com a expressão "em nome de Jesus". De facto, uma boa parte das nossas orações que acabam dessa maneira não são, na realidade, em nome de Jesus. Por outro lado, é perfeitamente possível pedir alguma coisa a Deus, em nome de Jesus, sem usar essa mesma expressão! Para muitas pessoas, a expressão "em nome de Jesus" assumiu um estatuto de palavra/expressão mágica, do tipo "Abracadabra", "Abre-te Sésamo" ou "Hocus pocus"! Quase como se, ao usarmos essa expressão, Deus ficasse obrigado (!) a fazer o que acabámos de pedir, tal como o génio de Aladim. Pedir em nome de Jesus é pedir como se fosse o próprio Jesus a pedir. Por outras palavras, é pedir aquilo que Jesus pediria! Logo, só pedimos, de facto, "em nome de Jesus" aquilo que seria a vontade de J

Enfrenta os Gigantes - Elias - A depressão - I Reis 19

Conquista Bíblica

O jogo " Conquista Bíblica " já foi lançado e está disponível para ser encomendado! "Conquista Bíblica" é um jogo de perguntas e respostas sobre a Bíblia. Perguntas sobre reis, profetas, sacerdotes, homens e mulheres, nações, cidades, apóstolos, alimentos, armas, habitações, batalhas, viagens, etc, irão testar os seus conhecimentos e ajudá-lo a conhecer melhor a Palavra de Deus. Pode vê-lo e, se quiser, encomendá-lo neste link: https://www.thegamecrafter.com/games/conquista-bíblica Aqui estão algumas imagens do primeiro "test-drive" do jogo:   Siga o perfil de Facebook: https://www.facebook.com/radicalelivre    

Batismos 20-07-2014

     No passado dia 20 de julho, pelas 10:00h a Igreja Evangélica Baptista da Praia da Vitória realizou quatro batismos, no Poço da Areia, Praia da Vitória. De acordo com o modelo bíblico, quatro pessoas deram testemunho verbal da sua fé em Jesus Cristo e foram mergulhadas na água – “se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo” - Romanos 10:9.      A palavra “batismo”, no seu original grego, significa “mergulho”. Batizar alguém não é um simples ritual ou cumprimento de uma tradição. É um ato consciente de testemunho público de fé pessoal. Entendemos que, quando alguém é mergulhado nas águas, está simbolicamente a dizer que já morreu para uma vida antiga. Quando é erguido das águas, afirma que já nasceu de novo para uma nova vida. Acreditamos que podem ser batizadas toda as pessoas que admitem e se arrependem dos seus pecados e creem em Jesus Cristo como seu único e suficiente Salvador. Tal como Filipe d

Arrependimento e confissão

O ser humano tem propensão inata para encontrar os seus atributos positivos. É uma questão de sobrevivência. Sem autoestima, sem capacidade de pensarmos bem de nós próprios, não nos moveríamos, nem teríamos confiança para enfrentar a vida e os seus desafios. Mas o pecado corrompeu o coração do homem. De maneira que características como esta foram deturpadas e levam-nos ao limite da idolatria do eu: “Eu sou bom. Por vezes falho, mas ninguém é perfeito. Olho à minha volta e percebo que, afinal, há outros bem piores. Tenho melhorado muito enquanto pessoa. Tenho muito para dar.” Esta atitude reflete-se no relacionamento com Deus: enumeramos os nossos méritos pessoais e ficamos convencidos de que Deus deveria estar muito satisfeito connosco. Sim, afinal, vamos à igreja; cantamos com entusiasmo; de vez em quando oramos; às vezes lemos a Bíblia; e, pasme-se, até contribuímos para a obra. “Deus deve estar muito contente por me ter na sua igreja”, pensamos. Ao mostrar um po

Reencontro com a Palavra

A cada sete anos, a Lei deveria ser lida integralmente a todo o povo: homens, mulheres, crianças e estrangeiros, nas cidades onde habitavam, deveriam ouvir e aprender a temer o Senhor seu Deus e seguir fielmente todas as palavras da Lei (Cf. Deuteronómio 31:10-13). Contudo, passadas décadas de cativeiro, o cumprimento dessa valiosa cerimónia tinha ficado para trás. Agora estavam de volta a Jerusalém, e os muros da cidade que simbolizava a aliança estabelecida por Deus, reconstruídos. Então, no início do sétimo mês, é o próprio povo que reconhece a pungente falta, pelo que toma a iniciativa de se congregar e de requerer a Esdras que leia o livro da Lei. Este momento, um dos mais emotivos na história do povo de Deus, está relatado no oitavo capítulo de Neemias. Certamente, este anseio de ouvir a Palavra de Deus era motivado, também, pela impossibilidade de lê-la individualmente. Mas essa não terá sido a única razão. Vejamos. Hoje temos acesso à Palavra d

Recomeços… Como membros de um mesmo povo

Parecendo, à primeira vista, um mero registo genealógico dos que regressaram a Jerusalém, o primeiro impulso é saltar a leitura do sétimo capítulo do livro de Neemias. Mas fazer isso significaria perder algumas lições importantes, as quais resultam, precisamente, desse registo algo repetitivo de famílias e números. Ora vejamos: a reconstrução do muro tinha sido concluída em 52 dias. Tinha ficado patente que o mérito pela rápida e bem sucedida reconstrução era devido a Deus e chegara o tempo de organizar as coisas por dentro. Nos primeiros três versículos deste capítulo, aprendemos que este era um povo disposto a servir. Aqueles que estavam destinados para o trabalho no Templo trabalharam como pedreiros e serventes e, finda a reconstrução, voltaram às funções habituais como porteiros, cantores e levitas. Neemias identificou em Hananias qualidades dignas de um servo – “homem fiel e temente a Deus, mais do que muitos” e colocou-o como líder do povo. Entre os habitantes

Comprometidos com a grande obra

Quando ouvimos falar sobre a obra de Deus somos imediatamente levados a pensar sobre as coisas que fazemos no âmbito da igreja local: os cultos dominicais, as reuniões de oração, as iniciativas evangelísticas, os encontros, obras de beneficência e outros ministérios da igreja. A realidade é que esta expressão remete-nos com maior frequência para as coisas que fazemos para Deus do que para aquilo que o próprio Deus faz . Mas a obra é dele e não nossa. Jesus disse-o de forma clara em João 5:17, 19: “Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também. (…) Em verdade, em verdade vos digo que o Filho de si mesmo nada pode fazer, senão o que vir o Pai fazer; porque tudo quanto ele faz, o Filho o faz igualmente.” Então, surge a questão: O que é que Deus está a fazer? Podemos afirmar com segurança que uma grande parte do trabalho de Deus está a ser realizada na vida das pessoas. Deus trabalha na vida dos que o conhecem e na vida dos que não o conhecem. Deus está sempre a