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Liderança cristã

Quando o assunto é liderança cristã e, particularmente, liderança pastoral, é frequente surgir a palavra autoridade . Normalmente, são três as perspetivas quanto ao exercício de autoridade na liderança: a primeira é a de que o líder cristão deve exercer autoridade sobre as pessoas que lidera; a segunda é a de que o ministério de liderança deve ser desenvolvido através do exemplo, sem que isso implique uma posição de superioridade em relação aos demais; a última, e provavelmente, a mais frequente, integra as duas anteriores, afirmando que ambas as perspetivas não são conflituantes e que se harmonizam biblicamente. Encontramo-nos frequentemente a defender que o líder cristão tem e deve exercer autoridade sobre o rebanho que lhe foi confiado. Nem sempre o termo é usado explicitamente, mas suavizamo-lo, recorrendo a expressões como “liderança espiritual” sobre as pessoas lideradas, o que tem o sentido unívoco de autoridade. Recorrem-se, por vezes, a alguns subterfúgios para substitu

O ungido do Senhor

Esta expressão tem sido, frequentemente, mal empregada por líderes religiosos, dos mais variados quadrantes do cristianismo, os quais arrogam o título de «ungidos do Senhor». Normalmente, surge como forma de resposta a quem ousa questionar ou discordar, mesmo que de acordo com preceitos bíblicos, com algum aspeto da sua liderança; ou em momentos em que o líder pretende fazer prevalecer a sua posição ou opinião, em detrimento das demais; ou, até, como ferramenta de manipulação e chantagem sobre o rebanho. Usando esta expressão e citando textos como o de 1 Samuel 26:4, em que David afirma, sobre Saul, “O Senhor me guarde de que eu faça tal coisa ao meu senhor, ao ungido do Senhor, que eu estenda a minha mão contra ele, pois é o ungido do Senhor”, de maneira prepotente, mas eficaz, conseguem levar a sua avante. No Antigo Testamento, a unção com os melhores óleos, por vezes, aromatizados com ervas, tinha um significado especial, normalmente associado à separação - santificação, de p

O dia do Pastor

Todos os anos, de norte a sul, várias igrejas celebram o "Dia do Pastor". Homenageiam e reconhecem os homens que as pastoreiam, agradecendo a Deus pelo seu serviço, exemplo e dedicação à Palavra. Sabemos que não há um mandamento bíblico expresso que sustente a celebração do “Dia do Pastor”, mas existirão bases bíblicas para este tipo de reconhecimento? Ou será que se trata de uma tradição extrabíblica com alguns riscos a considerar? Para procurar dar resposta a estas questões, nada melhor do que atentar para o texto bíblico. Em primeiro lugar, citamos duas das muitas passagens que deixam claro que devemos ter grande estima e consideração pelos nossos pastores: "E rogamo-vos, irmãos, que reconheçais os que trabalham entre vós e que presidem entre vós no Senhor, e vos admoestam; e que os tenhais em grande estima e amor, por causa da sua obra..." (1 Tessalonicenses 5:12-13); "Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, pri