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Mensagens

Libação da alma

"Porém Ana respondeu: Não, senhor meu, eu sou uma mulher atribulada de espírito; nem vinho nem bebida forte tenho bebido; porém tenho derramado a minha alma perante o SENHOR." I Samuel 1:15

Buraco negro

Noemi não absorveu toda a energia e atenção à sua volta, quando a sua vida chegou ao "beco sem saída". Ao deparar-se com uma situação extrema, teve a lucidez, a decência e a benevolência de libertar as suas noras, em vez de se portar como um buraco negro emocional que consome tudo à sua volta. "Disse Noemi às suas noras: Ide, voltai cada uma à casa de sua mãe; e o Senhor use convosco de benevolência, como vós usastes com os falecidos e comigo." Rute 1:8

Entrega

Em Génesis 22, Abraão é "desafiado" a entregar o seu filho. Deus coloca-o numa situação em que ele teria que escolher obedecer ou não a Deus, com a certeza de que a obediência lhe custaria o que de mais precioso tinha. A maior parte de nós nunca irá chegar a ser confrontado com uma decisão desta natureza, pelo simples facto de que nas outras (as mais banais e triviais) falhamos constantemente. Por outro lado, nada menos do que foi pedido a Abraão, também nos é pedido a nós. Se a entrega da nossa vida a Deus não implica a entrega de tudo o que somos e temos, então não é a entrega da nossa vida!

Nunca pedimos mal em nome de Jesus!

"E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho." João 14:13 Pedir "em nome de Jesus" não é sinónimo de acabar as orações com a expressão "em nome de Jesus". De facto, uma boa parte das nossas orações que acabam dessa maneira não são, na realidade, em nome de Jesus. Por outro lado, é perfeitamente possível pedir alguma coisa a Deus, em nome de Jesus, sem usar essa mesma expressão! Para muitas pessoas, a expressão "em nome de Jesus" assumiu um estatuto de palavra/expressão mágica, do tipo "Abracadabra", "Abre-te Sésamo" ou "Hocus pocus"! Quase como se, ao usarmos essa expressão, Deus ficasse obrigado (!) a fazer o que acabámos de pedir, tal como o génio de Aladim. Pedir em nome de Jesus é pedir como se fosse o próprio Jesus a pedir. Por outras palavras, é pedir aquilo que Jesus pediria! Logo, só pedimos, de facto, "em nome de Jesus" aquilo que seria a vontade de J

Enfrenta os Gigantes - Elias - A depressão - I Reis 19

Conquista Bíblica

O jogo " Conquista Bíblica " já foi lançado e está disponível para ser encomendado! "Conquista Bíblica" é um jogo de perguntas e respostas sobre a Bíblia. Perguntas sobre reis, profetas, sacerdotes, homens e mulheres, nações, cidades, apóstolos, alimentos, armas, habitações, batalhas, viagens, etc, irão testar os seus conhecimentos e ajudá-lo a conhecer melhor a Palavra de Deus. Pode vê-lo e, se quiser, encomendá-lo neste link: https://www.thegamecrafter.com/games/conquista-bíblica Aqui estão algumas imagens do primeiro "test-drive" do jogo:   Siga o perfil de Facebook: https://www.facebook.com/radicalelivre    

Batismos 20-07-2014

     No passado dia 20 de julho, pelas 10:00h a Igreja Evangélica Baptista da Praia da Vitória realizou quatro batismos, no Poço da Areia, Praia da Vitória. De acordo com o modelo bíblico, quatro pessoas deram testemunho verbal da sua fé em Jesus Cristo e foram mergulhadas na água – “se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo” - Romanos 10:9.      A palavra “batismo”, no seu original grego, significa “mergulho”. Batizar alguém não é um simples ritual ou cumprimento de uma tradição. É um ato consciente de testemunho público de fé pessoal. Entendemos que, quando alguém é mergulhado nas águas, está simbolicamente a dizer que já morreu para uma vida antiga. Quando é erguido das águas, afirma que já nasceu de novo para uma nova vida. Acreditamos que podem ser batizadas toda as pessoas que admitem e se arrependem dos seus pecados e creem em Jesus Cristo como seu único e suficiente Salvador. Tal como Filipe d

Arrependimento e confissão

O ser humano tem propensão inata para encontrar os seus atributos positivos. É uma questão de sobrevivência. Sem autoestima, sem capacidade de pensarmos bem de nós próprios, não nos moveríamos, nem teríamos confiança para enfrentar a vida e os seus desafios. Mas o pecado corrompeu o coração do homem. De maneira que características como esta foram deturpadas e levam-nos ao limite da idolatria do eu: “Eu sou bom. Por vezes falho, mas ninguém é perfeito. Olho à minha volta e percebo que, afinal, há outros bem piores. Tenho melhorado muito enquanto pessoa. Tenho muito para dar.” Esta atitude reflete-se no relacionamento com Deus: enumeramos os nossos méritos pessoais e ficamos convencidos de que Deus deveria estar muito satisfeito connosco. Sim, afinal, vamos à igreja; cantamos com entusiasmo; de vez em quando oramos; às vezes lemos a Bíblia; e, pasme-se, até contribuímos para a obra. “Deus deve estar muito contente por me ter na sua igreja”, pensamos. Ao mostrar um po

Reencontro com a Palavra

A cada sete anos, a Lei deveria ser lida integralmente a todo o povo: homens, mulheres, crianças e estrangeiros, nas cidades onde habitavam, deveriam ouvir e aprender a temer o Senhor seu Deus e seguir fielmente todas as palavras da Lei (Cf. Deuteronómio 31:10-13). Contudo, passadas décadas de cativeiro, o cumprimento dessa valiosa cerimónia tinha ficado para trás. Agora estavam de volta a Jerusalém, e os muros da cidade que simbolizava a aliança estabelecida por Deus, reconstruídos. Então, no início do sétimo mês, é o próprio povo que reconhece a pungente falta, pelo que toma a iniciativa de se congregar e de requerer a Esdras que leia o livro da Lei. Este momento, um dos mais emotivos na história do povo de Deus, está relatado no oitavo capítulo de Neemias. Certamente, este anseio de ouvir a Palavra de Deus era motivado, também, pela impossibilidade de lê-la individualmente. Mas essa não terá sido a única razão. Vejamos. Hoje temos acesso à Palavra d

Recomeços… Como membros de um mesmo povo

Parecendo, à primeira vista, um mero registo genealógico dos que regressaram a Jerusalém, o primeiro impulso é saltar a leitura do sétimo capítulo do livro de Neemias. Mas fazer isso significaria perder algumas lições importantes, as quais resultam, precisamente, desse registo algo repetitivo de famílias e números. Ora vejamos: a reconstrução do muro tinha sido concluída em 52 dias. Tinha ficado patente que o mérito pela rápida e bem sucedida reconstrução era devido a Deus e chegara o tempo de organizar as coisas por dentro. Nos primeiros três versículos deste capítulo, aprendemos que este era um povo disposto a servir. Aqueles que estavam destinados para o trabalho no Templo trabalharam como pedreiros e serventes e, finda a reconstrução, voltaram às funções habituais como porteiros, cantores e levitas. Neemias identificou em Hananias qualidades dignas de um servo – “homem fiel e temente a Deus, mais do que muitos” e colocou-o como líder do povo. Entre os habitantes

Comprometidos com a grande obra

Quando ouvimos falar sobre a obra de Deus somos imediatamente levados a pensar sobre as coisas que fazemos no âmbito da igreja local: os cultos dominicais, as reuniões de oração, as iniciativas evangelísticas, os encontros, obras de beneficência e outros ministérios da igreja. A realidade é que esta expressão remete-nos com maior frequência para as coisas que fazemos para Deus do que para aquilo que o próprio Deus faz . Mas a obra é dele e não nossa. Jesus disse-o de forma clara em João 5:17, 19: “Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também. (…) Em verdade, em verdade vos digo que o Filho de si mesmo nada pode fazer, senão o que vir o Pai fazer; porque tudo quanto ele faz, o Filho o faz igualmente.” Então, surge a questão: O que é que Deus está a fazer? Podemos afirmar com segurança que uma grande parte do trabalho de Deus está a ser realizada na vida das pessoas. Deus trabalha na vida dos que o conhecem e na vida dos que não o conhecem. Deus está sempre a

Recomeços... Em tempos de crise

Custo de vida extraordinariamente inflacionado, juros altíssimos, exploração imobiliária e pobres completamente desprotegidos; propriedades a ser hipotecadas e vendidas para pagar dívidas, dinheiro a faltar para alimentos e impostos; povo a recorrer a empréstimos para as necessidades essenciais. No quinto capítulo do livro de Neemias é descrita a exploração de que os pobres eram alvo, por parte dos mais ricos e poderosos. Era tal a crise económica e social que, para pagar dívidas, já algumas famílias haviam vendido suas filhas como escravas, sem quaisquer perspetivas de poder considerar o seu futuro resgate. O povo reportou a situação a Neemias. A sua forma de agir constitui um paradigma para a igreja hoje. Em primeiro lugar, lemos no versículo 6 que Neemias ouviu estas queixas e indignou-se muito: “Ouvindo eu, pois, o seu clamor, e estas palavras, muito me indignei” . Indignou-se não com facto de o terem incomodado com os seus problemas, mas com a realidade que o