Parecendo, à primeira vista, um mero registo genealógico dos que regressaram a Jerusalém, o primeiro impulso é saltar a leitura do sétimo capítulo do livro de Neemias. Mas fazer isso significaria perder algumas lições importantes, as quais resultam, precisamente, desse registo algo repetitivo de famílias e números. Ora vejamos: a reconstrução do muro tinha sido concluída em 52 dias. Tinha ficado patente que o mérito pela rápida e bem sucedida reconstrução era devido a Deus e chegara o tempo de organizar as coisas por dentro. Nos primeiros três versículos deste capítulo, aprendemos que este era um povo disposto a servir. Aqueles que estavam destinados para o trabalho no Templo trabalharam como pedreiros e serventes e, finda a reconstrução, voltaram às funções habituais como porteiros, cantores e levitas. Neemias identificou em Hananias qualidades dignas de um servo – “homem fiel e temente a Deus, mais do que muitos” e colocou-o como líder do povo. Entre os habitantes