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Mensagens

Conhecer a Sua voz

"E, quando tira para fora as suas ovelhas, vai adiante delas, e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz. Mas de modo nenhum seguirão o estranho, antes fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos." João 10:4-5   Quando um pastor chama as suas ovelhas, elas conhecem a sua voz e seguem-no, mesmo quando se encontram rodeadas por ovelhas pertencentes a outro rebanho. Por outro lado, as ovelhas que não pertencem a determinado pastor, não reconhecem a sua voz e não o seguem. A palavra chave é "conhecer"! A garantia de que estamos a seguir o caminho que Ele pretende, vem do conhecimento que temos da Sua voz. Como ouvir e reconhecer a sua voz? Será através de sinais, circunstâncias ou até mesmo emoções, sentimentos e sensações? A Bíblia aponta noutra direção. A única forma segura de ouvir e conhecer a Sua voz, para saber em que caminho seguir, é através da leitura do que ficou registado nas Escrituras. O coração é enganador, os sentimentos flutuam,

Ser cristão...

Ser cristão é mais do que ser religioso, católico ou civilizado. É mais do que uma mera e educada declaração cultural que parece identificar alguns povos do mundo ocidental. É viver um compromisso sério e fundamentado na pessoa de Jesus. É aprender com ele e viver de acordo com os seus ensinos integrais. Mas, para ser cristão, é preciso tornar-se cristão, em primeiro lugar. Nascer numa família cristã ou num país que se diz cristão não é suficiente para o ser. O primeiro passo tem que ser uma decisão pessoal e consciente. E esta decisão não é um exercício meramente cognitivo. Não basta saber coisas acerca de Jesus. É preciso existir uma entrega pessoal. A Bíblia chama isso de fé. Não só saber que Jesus é o Salvador e Senhor, mais do que um filósofo e homem bom, mas exercer uma fé que nos leva a uma entrega completa e incondicional. Imaginem um miúdo em cima de um muro e o pai, cá em baixo, a dizer: “Salta, eu apanho-te!”. Saltar é fé. Sem este momento de decisão, não há cristianismo.

O dia do Pastor

Todos os anos, de norte a sul, várias igrejas celebram o "Dia do Pastor". Homenageiam e reconhecem os homens que as pastoreiam, agradecendo a Deus pelo seu serviço, exemplo e dedicação à Palavra. Sabemos que não há um mandamento bíblico expresso que sustente a celebração do “Dia do Pastor”, mas existirão bases bíblicas para este tipo de reconhecimento? Ou será que se trata de uma tradição extrabíblica com alguns riscos a considerar? Para procurar dar resposta a estas questões, nada melhor do que atentar para o texto bíblico. Em primeiro lugar, citamos duas das muitas passagens que deixam claro que devemos ter grande estima e consideração pelos nossos pastores: "E rogamo-vos, irmãos, que reconheçais os que trabalham entre vós e que presidem entre vós no Senhor, e vos admoestam; e que os tenhais em grande estima e amor, por causa da sua obra..." (1 Tessalonicenses 5:12-13); "Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, pri

Contra factos...

A questão teológica sobre se Jesus seria ou não o enviado de Deus, acalorou o debate entre os fariseus, naquele dia. Um alegado ex-cego dizia que este homem o tinha curado milagrosamente e agora, o importante era descobrir se esta era uma obra que revelava que Jesus era o Messias ou se, por ter sido realizada num Sábado, este era simplesmente mais um "homem pecador". Sim, porque realizar intervenções médicas no dia do Senhor era uma clara violação das regras religiosas estabelecidas. Foi imediata a mudança do assunto "este homem foi curado de forma inexplicável" para "o Sábado foi violado"! A discussão sobre o processo e respetivas circunstâncias e formalismos elevou-se rapidamente acima dos factos . Não era importante se uma pessoa que não via desde nascença agora via, mas sim se a forma como tal tinha acontecido contrariava ou ofendia o status quo defendido pelos líderes religiosos. É provável até que Jesus fizesse questão de realizar este milagre,

Esperança de quê?

Quando as circunstâncias se degradam, como nos tempos de crise que vivemos, algumas pessoas voltam-se para Deus. Quando tudo começa a falhar, lembram-se que Ele talvez lhes possa valer. Mas, o que esperam estas pessoas? Quando se voltam para Deus, quais são as suas expectativas? Têm esperança de que aconteça o quê? Não será pouco frequente ouvirmos, em resposta a estas questões, que têm esperança de que as coisas melhorem. Agora não vêem soluções, mas acreditam que Deus as vai ajudar e, num futuro que se quer próximo, melhorar as suas condições de vida. Mas, será que a promessa de Deus é de que "as coisas vão melhorar"? Encontramos alguns exemplos bíblicos em que situações de grande dificuldade foram transformadas em abundância e segurança, como por exemplo, o caso de Jó. Depois de passar por tremendas provações, Jó foi abençoado com uma enorme abastança, a todos os níveis. No entanto, também encontramos diversos casos em que as circunstâncias, em vez de melhorarem,

Fragmentos do Evangelho

Assistimos ao proliferar desenfreado das mais variadas tendências religiosas, espirituais e místicas. Muitas apresentam-se como cristãs e apregoam novas interpretações e vivências do Evangelho. Na sua grande maioria, infelizmente, apresentam somente fragmentos do Evangelho. Partes, em vez do todo, como se do todo se tratasse. Esta fragmentação fica evidente, quando percebemos, por exemplo, a elevada ênfase que é dedicada ao receber as bênçãos de Deus e ao tomar posse das vitórias que Ele tem preparado para nós. Quem conhece a Bíblia concorda que Deus tem, de fato, inúmeras bênçãos (Romanos 8:32) e vitórias (Romanos 8:37 e I Coríntios 15:57) para os Seus filhos. Embora, muitas vezes as bênçãos a que se referem alguns destes movimentos não encontrem fundamentação bíblica, a realidade é que Deus é bondoso e gracioso, abençoando-nos e fazendo com que sejamos mais do que vencedores, muito para além do que merecemos. No entanto, julgo que a maior dificuldade com este tipo de apresen

A presença de Deus

O que é a presença de Deus? De que forma o conceito que temos da Sua presença, mais ou menos consciente, influencia a nossa maneira de viver? No contexto das nossas igrejas, é frequente ouvirmos expressões como "vamos entrar na presença do Senhor", "cheguemo-nos à presença do Senhor", "vamos à Tua presença, Senhor" ou outras relacionadas, semelhantes e derivadas. É comum que estas expressões sejam usadas no início das celebrações ou no decurso, por exemplo, de orações. Têm um quê de poético ou dramático, com raízes em algumas situações do Antigo Testamento e, na minha maneira de ver, procuram conferir um tom mais sério ou sagrado ao que se vai passar a seguir. Quando usadas nas orações, parecem querer enfatizar a nossa posição necessitada e dependente de peticionários perante o trono real - o que, na realidade, somos. No entanto, quando refletimos seriamente sobre estas expressões, parece-me inevitável um certo sentimento de desconforto típico de

Relativismo

O relativista absoluto só o é até declarar que tudo é relativo ou que não há absolutos. "Disse-lhe Jesus: Eu sou O caminho, e A verdade e A vida; ninguém vem ao Pai, senão por MIM." João 14:6

SENTIR ou SABER?

Perante uma tão grande ênfase atual em "sentir Deus", "sentir o Espírito", "sentir a Sua presença", e outras parecidas e derivadas, importa que a verdade bíblica seja defendida e proclamada: não somos desafiados a sentir Deus, mas sim a CONHECÊ-LO! A Bíblia fundamenta a primazia do conhecimento de Deus (esta é a vida eterna!) acima de qualquer experiência mais ou menos mística de arrepios, calafrios ou "correntes de ar". Quando SABEMOS, sem depender do que "sentimos", temos a constante garantia da Sua presença ETERNA nas nossas vidas, em TODO o lugar e em TODAS as situações.