Vida em abundância!

Aprendemos a nos acomodar com uma qualquer forma de vivência religiosa ou espiritual. Aprendemos que o mais importante é ter fé (nem por isso sendo muito importante "em quê" ou "em quem"...) e ser sincero. Aprendemos que precisamos ir progredindo numa caminhada de melhoramento pessoal, através do nosso esforço, dedicação e abnegação. Aprendemos a imaginar e criar um deus e uma religião "à nossa maneira", de forma que sirva as nossas necessidades e não nos "complique" a vida. Independentemente destas aprendizagens e das "certezas" que fomos construindo ao longo dos tempos, acerca da nossa espiritualidade e religião, permanecem as palavras de Jesus, no evangelho de João, capítulo 3: " Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo , não pode ver o reino de Deus ." Se não existir um dia em que "nascemos de novo", através de uma entrega definitiva da nossa vida nas mãos de Deus, crendo completamente em ...

Porquê? Porquê eu? Porquê comigo? Porquê agora? Porquê desta maneira? Porquê, Senhor? Porquê? ... Em vez disto, pergunta: "Para quê?"

O difícil não é tirar o homem da escuridão, mas sim a escuridão do homem. "Repara, pois, que a luz que há em ti não sejam trevas." Lucas 11:35 "Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida." João 8:12 "Eu vim como luz para o mundo, a fim de que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas." João 12:46

Alguém disse que a satisfação não é "ter o que se quer", mas sim "querer o que se tem". Hmmm... dá que pensar...

Conheci uma senhora que dizia que se entregava a Deus todos os dias. À partida, isto pareceu-me muito bom. Mas, depois de pensar bem nisto, percebi um tremendo e terrível erro: Como podemos voltar a entregar alguma coisa que já entregámos? Parece-me que aquela senhora, porventura, nunca chegou a entregar-se verdadeiramente a Deus. Quando muito, ela "emprestou-se" a Deus...

Por vezes, perguntam-me qual é a diferença entre os católicos e a nossa igreja. Gosto destas oportunidades de poder partilhar aquilo em que creio. No entanto, existe uma tendência natural de centrarmos a conversa em pontos completamente triviais e banais. Perdemo-nos em debates sobre o culto das imagens, sobre a confissão auricular, sobre isto e aquilo... Seria muito mais útil questionarmo-nos sobre o nosso relacionamento com Deus! Tu tens um relacionamento com Deus? Com certeza que tens... Mas, que tipo de relacionamento? Institutucional, ritual, tradicional? Ou esse relacionamento nem existe? Deus tem feito tudo para te alcançar e mostrar que quer ter um relacionamento real e pessoal, de amor contigo! Aliás, a pessoa de Jesus é a prova desse desejo divino de "partilhar a Sua vida connosco"!! Nós não precisamos de religião! Precisamos, urgentemente, de Deus!!!!! Tu não precisas de religião! Precisas de Deus!!!