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Consagração feminina ao pastorado I Timóteo 2:11-15 - Uma segunda reação comentada

O Tiago Oliveira apresentou algumas notas no seu blog do Facebook (https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=358647034254376&id=152417248210690) em resposta aos meus últimos comentários (Consagração feminina ao pastorado - I Timóteo 2:11-15 - Uma resposta comentada), as quais reproduzo aqui, com a sua permissão, intercaladas com as minhas observações.
 

Caro Tiago,


Concordo em relação à utilidade deste tipo de diálogo, não só pela exposição das nossas posições e ideias, mas também porque considero ser um exercício útil a capacidade de manter o tom da nossa conversa num domínio de respeito e consideração mútuas. Por vezes, este tipo de assuntos suscita reações tão viscerais que se perdem complemente as condições mínimas para a continuação do debate. Assumem-se posições extremas, confundem-se ideias com pessoas, pressupõem-se agendas ocultas e fica completamente inquinado o ambiente para a conversa. Penso que quem nos lê, pode perceber que acreditamos firmemente estar a defender a posição mais bíblica possível, em relação a este tema, e que procurámos fazê-lo de forma respeitosa.
Em relação aos meus comentários sobre estas cinco notas, também limito-me a clarificar alguma posição minha que me possa parecer não ter ficado clara, bem como a algum esclarecimento/argumento adicional. Como dizes, já expusemos as nossas ideias fundamentais, por isso, não valerá a pena voltar a referir o que já foi referido, sob pena de macerar a conversa e diminuir a proficuidade do diálogo.

Uma segunda reacção
(em resposta a este texto: http://vidaemabundancia.blogspot.pt/2013/04/consagracao-feminina-ao-pastorado-i_5.html)

Caro Rúben Couto,

em primeiro lugar, agradeço o tempo que dispuseste para me responderes. Acredito que, mais até do que os argumentos que expusemos, esta nossa interacção possa influenciar a maneira como discutimos (ou, por vezes, como não discutimos) no nosso meio. Creio que, nem que fosse só por isso, já teria valido a pena.

Penso que as nossas ideias fundamentais ficaram expressas. Mais uma vez, e por uma questão de espaço, não irei responder a todos os teus argumentos. Fico-me por cinco breves notas:

1- Submissão e autoridade - biblicamente, segundo a tua opinião, sujeição não implica autoridade. Embora reconheça a atracão pós-moderna deste argumento, este falha por uma questão simples: não tem qualquer base bíblica. Como ler o Novo Testamento (já nem recorro, claro, ao VT) sem reconhecer que a autoridade é algo natural e essencial, não só no relacionamento de Deus com a humanidade como, também, nos relacionamentos humanos (seja ao nível da família, da igreja e da sociedade, onde a autoridade é lá colocada por Deus)? Um livro não seria suficiente para expor tudo o que a Bíblia ensina a esse respeito. Parece-me claro o exercício de autoridade, seja em Jesus, seja nos apóstolos, seja nas exortações dadas aos presbíteros (como, por exemplo, Timóteo e Tito) que a autoridade é uma característica natural. Aquilo que acreditamos é que a autoridade é delegada e não inerente à pessoa que a exerce. Mas daí a inferir que a autoridade é inexistente vai um passo de gigante. Para Pedro, afirmar que os pastores (dos quais ele é um deles) não são podem dominadores do seu rebanho não significa anular a sua autoridade. Em vez disso, ele aponta para o facto de que a sua autoridade advém, em primeiro lugar, do supremo pastor e, em segundo lugar, mais do que uma imposição, pelo seu próprio exemplo. É exatamente porque os pastores exercem autoridade que Pedro a coloca dentro do seu enquadramento cristão.

Gostaria de esclarecer que não defendo que a autoridade não existe. Como é evidente, Deus tem toda a autoridade e existe autoridade na sociedade. Aquilo que defendo é a inexistência de autoridade dentro da igreja, entre os crentes, exclusão feita, como é evidente, ao Cabeça da igreja que é Cristo, cuja autoridade suprema está registada na Sua Palavra. Quando em Mateus 10:25-26, Jesus diz “não será assim entre vós”, está a circunscrever este seu mandamento ao âmbito dos seus discípulos. Como referi, discuto este assunto num dos meus anteriores artigos, por isso escuso-me a referir aqui novamente toda a base bíblica que entendo defender esta posição. Compreendo que não é a posição mais comum, mas entendo-a plenamente substanciada pelas Escrituras. 

2- Deus como ser assexuado - para responder rapidamente à tua questão, acredito que, exatamente porque Deus não tem sexo, que a revelação de si mesmo enquanto Pai e Filho (e marido) tem significado para nós (porque Deus não faz nada de forma aleatória ou vã, ou seja, sem significado). Deus quer ser representado enquanto Pai e Filho (e marido) e isso importa. Acreditar que podemos tratar Deus como mãe, que o Filho afinal poderia ter sido filha e que, consequentemente, Jesus pode muito bem ser chamado de esposa da igreja, não seria apenas uma nova interpretação, seria uma nova revelação (algo que me parece que não fazes).

Tens toda a razão, isso é algo que não faço. 

3- Domínio público ou privado - este é um argumento que se tornou muito em moda nas igrejas, chamadas, emergentes. Só tem, na minha opinião, um problema: não tem suporte bíblico. O facto o domínio público e privado (formal ou informal) nem sempre ser claro na vida da igreja, não significa que ele não exista (e a acusação, por vezes justa, que a igreja muitas vezes reduz a sua vida às reuniões formais, não pode ser corrigida à custa da sua rejeição). A reunião da Igreja em acto de culto é uma celebração indispensável na fé cristã: onde todo o povo de Deus se reúne para adorar, em especial no dia de descanso (entendido aqui como aquele que foi fundado na criação). Algo que, de certo, a Igreja na Praia da Vitória faz (mais do que para expressar a sua cultura terrena).
Por outro lado, a base do teu argumento cai apenas pela prova que as inferências que fazes nos pontos 1) e 2) são, mais uma vez, conclusões pouco sólidas. Primeiro, o facto da igreja não ter um edifício não indica que não se reunisse enquanto tal. Segundo, em que é que o facto de a igreja também se reunir em casas anula a "reunião" enquanto "assembleia" de crentes?

É evidente que a igreja se reúne em culto e também é evidente que existem domínios públicos e privados da existência da igreja. A questão não me parece ser essa. A questão é que, a igreja é sempre igreja, tanto nos seus domínios públicos como privados. A igreja não acontece somente quando se reúne. Discuto esta ideia da existência da igreja para além dos limites em A Igreja Para Além dos Limites. Considerar que a proibição referida em I Timóteo 2 se aplica somente aos momentos de culto público e formal é impor ao texto uma limitação que o mesmo não inclui. Parece-me que este sim é um exercício que faz o texto dizer uma coisa que não diz. Nos meus comentários à tua resposta inicial, faço referências às razões porque creio assim. A contestação que fazes ao segundo ponto é exatamente o que substancia a minha posição: é porque as reuniões nos lares também eram assembleias dos crentes que, para a igreja primitiva, não existia sequer a distinção entre formal e informal e o público misturava-se com o privado e vice-versa. Acredito que, com o passar do tempo e com o sedimentar das tradições, temos nos habituado a um formato de igreja demasiado compartimentado, quer no tempo, quer no espaço, quer nos intervenientes.
Isto para dizer que, quando Paulo proíbe que as mulheres ensinem e exerçam autoridade sobre os homens, não se está a limitar aos momentos entendidos hoje como formais, porque não existia essa distinção. Logo, a proibição tinha uma abrangência completa a todas as formas de ensino e autoridade femininas sobre os homens, no âmbito da igreja. Assim sendo, a única conclusão válida, de forma a não entrar em contradição com o restante registo bíblico, no meu entender, é que a proibição fosse circunscrita ao contexto local e não com caráter de aplicação universal, em termos de local, época e cultura. 

4- Uma nota para clarificar a questão do véu em I Cor 11. É comum utilizar este texto para anular o argumento de 1 Timóteo 2 por uma, suposta, questão de coerência. A meu ver, de forma errada. Os argumentos, (porque são mais do que um, ao contrário de 1 Tim 2) de Paulo neste texto mostram-nos que o argumento criador não era a única base para o seu ensino.
(Já agora, um pequeno parêntesis para afirmar uma outra confusão da tua parte: ninguém falou em argumento Criação-Queda. Percebo que essa associação seja vantajosa para o teu argumento, mas não é bíblica. O argumento de Paulo é criador e nada tem a ver com a queda. Tem a ver com a criação perfeita de Deus.)

Se te referes ao texto de I Timóteo 2, devo discordar diretamente com a ideia de nada ter a ver com a Queda, uma vez que o texto bíblico afirma: “E Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão”. Além disso, importa referir que o facto do argumento da Criação não ser o único presente no texto de I Coríntios 11, não anula a sua presença. E, estando presente este argumento, prevaleceria sobre os restantes, como regra de universalidade, caso fosse isso que o mesmo significasse. Uma vez que tal não acontece, também não me parece líquido que a aplicabilidade universal da proibição deva acontecer em I Timóteo 2, como resultado da presença do argumento da Criação. 

Mas, voltando ao texto. A partir do versículo 13, Paulo dá-nos outras razões para o uso do véu. Primeiro, "não vos ensina a natureza" (vs. 14-15). O argumento que Paulo utiliza aqui é o senso-comum. Segundo, acresce a informação do versículo 16: o costume das igrejas. Desta maneira, podemos afirmar que o uso do véu era uma prática das igrejas, baseada no senso-comum. Esta era uma forma de representar a verdade criadora de Deus naquele tempo. Importante é salientar que esta conclusão é dada pelo próprio texto e não imposta sobre o texto (como procuraste fazer em relação a 1 Tim 2 em relação a uma suposta razão cultural de Paulo para o seu mandamento). É Paulo que nos informa as bases do seu argumento. Não necessitamos de informações culturais que nos dão supostas reais razões para o argumento.
Legítimo será, no entanto, perguntar se Paulo não anula então o argumento criador que acabara de dar. Não. Paulo diz que o facto do homem ter sido criado primeiro que a mulher e esta do homem (e não vice-versa) é a base para acreditar que a mulher foi criada para glória do homem, assim como o homem para glória de Deus (o que não significa, como ele diz mais à frente, que o homem tenha existência separada ou superior à mulher) (1 Cor 7:12). Estas verdades mantém-se porque são a base da ordem criadora de Deus. O que não se mantém é o costume das igrejas de então porque o senso-comum se alterou. Ao argumento: "não vos diz a natureza?" A resposta hoje é: não. Em que é que o uso do véu na sociedade de hoje significaria uma marca de que a mulher está sujeita à autoridade masculina? Em nada (estou em crer que nem a maioria dos cristãos sabe que o uso do véu tem este significado).
No entanto, a igreja é chamada a continuar a representar as mesmas verdades reveladas por Deus, nomeadamente, neste caso, da autoridade do homem sobre a mulher no próprio acto da criação perfeita de Deus. Biblicamente isto manifesta-se indiscutivelmente no ensino. A mulher não deve ensinar nem exercer autoridade sobre o homem (como Paulo deixa claro em 1 Timóteo 2).

O paralelo que fiz com o texto de I Coríntios 11 serve, como referi, para mostrar que a referência de Paulo em relação à Criação naquele texto não obriga, necessariamente, a assumir uma aplicabilidade universal e literal do seu mandamento, como, aliás, demonstras nesta nota. Embora o meu foco de análise tenha sido o texto de I Timóteo 2, permito-me somente referir que, em relação à expressão “não vos diz a natureza”, não existe uma unicidade de significado quanto a referir-se a usos e costumes, uma vez que o mesmo termo se relaciona também com a natureza física, por nascimento e intrínseca das entidades (http://biblesuite.com/greek/5449.htm). Por isso, de forma indireta, a referência à natureza poderá apontar mais para a própria essência do homem enquanto criatura, do que para os hábitos e costumes que adquiriu. 

5- Por último, não posso deixar de responder ao que expuseste com alguma insistência acerca de profecia/ensino/pregação e, ainda, o não cumprimento real do mandamento de Paulo, em virtude de abrirmos exceções práticas. Primeiro, as questões de domínio público e privado, que expus acima, são importantes. Segundo, deverias imputar essa incoerência a Paulo. Se não vejamos. Em 1 Coríntios 15:34-35, Paulo diz àquela Igreja que as mulheres devem estar caladas nas igrejas (o que é logo indicador que existe uma noção clara de reunião da igreja e o espaço privado "em casa"). Se os teus argumentos fossem corretos, Paulo (ainda que localmente) teria de defender que as mulheres em Corinto não podem profetizar (profetizar é não só um acto de discurso como, segundo a tua posição, um acto de ensino). No entanto, é no próprio capítulo 11 mencionado que ele fala nas mulheres orarem e profetizarem. Logo, as mulheres estarem caladas não se lhes impõe silêncio absoluto, mas ordem no culto (tal como mencionaste no teu primeiro texto e eu não refutei). Segundo, para Paulo, profecia não está incluída no âmbito de "estarem caladas" (fazer a ligação de profecia = pregação é, lexicalmente, muito limitado. Lexicalmente, profecia não é ensino.). Terceiro, Paulo não considera a profecia, neste sentido, como ensino, porque, por um lado, as mulheres podem profetizar mas, por outro lado, se quiserem "aprender alguma coisa, interroguem em casa, ao seu próprio marido".

Se optarmos por segmentar de forma tão estanque a “casa” da “igreja”, sem entender o contexto cultural em que Paulo refere que, se a mulher quiser aprender alguma coisa, pergunte em casa ao marido, teremos que condenar a atitude de Priscila que ensinou Apólo, em sua casa. Recomendo o seguinte importante subsídio para a compreensão do contexto em que Paulo emite a orientação de que a mulher pergunte em casa ao seu marido, caso queira aprender, de Roy Ciampa em http://www.patheos.com/blogs/jesuscreed/2012/09/14/identity-mapping/
De facto, lexicalmente, profecia não é ensino, da mesma forma que, lexicalmente, uma qualquer palavra nunca é outra. Todavia, o ensino está inevitavelmente incluído na profecia, pelo simples facto, se mais não fosse, por se tratar de uma atividade que promove a edificação espiritual dos que a ouvem. Por outro lado, a orientação de que as mulheres que quisessem aprender deveriam perguntar em casa ao marido, não se está a referir a uma orientação quanto à atividade de ensino, mas sim no que respeita à sua aprendizagem individual, cujo sentido se entende a partir da explicação de Ciampa. Ainda em relação a esta orientação, deve ficar claro que só se poderia aplicar às mulheres casadas com maridos crentes, porque as restantes não teriam marido ou teriam marido não crente. Portanto, no meu entender, não pode ser universalizada e deve ser contextualizada devidamente, de modo a permitir a aplicação de princípios e não a transposição de regras literais.
Em relação a toda a problemática das exceções (discutidas em http://vidaemabundancia.blogspot.pt/2013/04/consagracao-feminina-ao-pastorado-i_5.html), julgo que são resultado de algum contrassenso. Se adotamos uma linha de interpretação bíblica que proíbe universalmente o ensino no contexto da igreja, por parte das mulheres, de acordo com I Timóteo 2, e encontramos textos que parecem contradizer essa linha (Priscíla, Eunice, Loide, mulheres que profetizavam, mulheres que ensinavam mulheres e ensino recíproco através do louvor), não devemos categorizá-las de exceções. Julgo ser um princípio de interpretação mais saudável, questionar se a linha inicial de interpretação estava correta ou não, sempre que nos deparamos com textos contraditórios ou que não se encaixam no pressuposto inicial. E, para este exercício, é absolutamente fundamental perceber o contexto em que as orientações são dadas, de modo a perceber os seus porquês. Caso assim não o façamos e assumindo que o texto de I Timóteo 2 pode ser aplicado à não consagração de mulheres ao pastorado, chegaremos à inevitável conclusão de que a não consagração feminina ao ministério pastoral também tem que ter as mesmas exceções. Ou seja, teremos que considerar como válidas, por exemplo, a consagração de Pastoras de Mulheres, Pastoras de Crianças, Pastoras Profetizas, Pastoras para os Ministérios nos Lares e Pastoras para o Louvor. Estou a levar o argumento ao extremo, para enfatizar o meu ponto de vista. 

Mais uma vez, obrigado pela tua disposição em discutir, desta forma, este assunto.
Envia as nossas saudações à Igreja na Praia da Vitória.

Caro Tiago, agradeço mais uma vez a forma saudável e respeitosa como este nosso diálogo tem decorrido. Julgo salutar e louvável que, apesar de teres feito uma referência à minha pretensa agenda na tua primeira resposta, soubemo-nos afastar de debates sobre agendas ocultas e juízos de intenção. Julgo que o debate teológico sai enriquecido quando conseguimos impedir que os nossos pressupostos em relação às intenções do outro não sejam o foco do diálogo e não causem bloqueios à comunicação.
Em jeito de nota final, gostaria de salientar que não julgo que este assunto deva ser tratado como algum tipo de luta entre sexos ou defesa de emancipação, libertação ou igualdade das mulheres. No meu entender, esse não é o cerne da questão. Este debate deve ser fundamentalmente uma questão de interpretação bíblica e, no meu entender, é nesse domínio que deve ser tratado. A Bíblia é e deve continuar a ser a nossa única regra de fé e prática. O debate teológico está obrigado a lançar luz e a abrir vias de comunicação sobre a interpretação bíblica e a sua correta aplicação. Que o Senhor tenha misericórdia de nós e nos conduza neste processo.

Comentários

  1. Estudar o contexto histórico de uma passagem não é de forma alguma impôr um significado limitado a ela, nem dizê-la por outras palavras... É, sim, entender o seu significado original (sim, porque cada texto tem apenas um significado, que é o que o autor original queria dizer; o que varia são as aplicações, segundo os tempos, lugares e culturas), para que o possamos interpretar correctamente, e aplicá-la nos dias de hoje da maneira correcta.
    Se o contexto histórico-cultural nos diz que aquela passagem se dirigia a uma realidade específica que já é diferente hoje, não estamos de forma alguma a descartar a importância daquele texto, nem a dizer coisas que a Bíblia não disse. Estamos, sim, a abrir caminho para encontrar os princípios transversais que Deus nos quer ensinar hoje, já que entendemos que as regras literais não se aplicam a nós. Se fazemos isso com uma série de versículos na Bíblia, acho incoerente não o fazer com uma passagem como I Timóteo 2:11-15, já que ela é tão rica em contexto histórico-cultural, e que a sua aplicação literal nos dias de hoje implicaria tantas incongruências, e excepções duvidosas. Enfim, como tão bem explicado pelo autor deste blog nas entradas sobre este assunto... ;)

    Muito interessante que a ordem da criação seja um argumento tão fundamental para os opositores do pastoreado feminino, e que o seja por questões de "autoridade". Parece-me bastante redutor a vários níveis; redutor do acto da Criação, redutor da própria Criação, e redutor até dos textos do NT que evocam a Criação.

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